Título: tu és um verso bonito Autor: Leonardo Bissoli Nesta efêmera jornada que chamamos vida, o tempo foge como areia entre os dedos, a chamada partida. E é nesse breve instante, sem demora, Que a história de Baco, nosso amado cachorro, se inicia Lhasa Apso, de encanto e graça, preto por cima, branco por baixo como o luar e patas beges como a areia esperando as águas do mar. Em Vitória, no Espírito Santo, viu a primeira luz, Ludmila, alma companheira em seu colo a ficar. Anos se passaram, histórias a viver, do Brasil à Irlanda, suas patinhas a percorrer. Fronteiras cruzou com passaporte Italiano em suas patas, vários países visitou, um viajante destemido, pequeno mas de forte latido. No condado de Cork, numa manhã serena, passeando em seu carrinho, o destino o levou, e seu último suspiro ficou. A festa preparada, o kit da alegria, mas, cedo partiu, deixando-nos em melancolia. Dedicado ciclista, nos pedais da felicidade, corria livre, como um verso em liberdade. Anti-social, mas no seu latido uma canção, ao caminhão de lixo, desafiava, com devoção. Um mordedor brincalhão, de afeto a expressar, seu jeito único, que nunca iremos deixar. Em 23 de Agosto de 2023, 17 anos completaria, mas a saudade é eterna, a dor perduraria. Palavras profundas, para expressar a emoção, no peito, a falta, a saudade, a solidão. Baco, és a poesia que floresce em nosso ser, ecoando nos nossos corações, como um belo entardecer. Nas viagens de sua alma, um poeta peregrino, deixou marcas na estrada, como versos cristalinos. Que sua luz perdure, como estrela a brilhar, nos campos da memória, a eterna recordação a habitar. Voa, Baco, como pássaro em céu dourado, em cada lembrança, sempre ao nosso lado. A vida é curta, sim, mas o amor é infinito, na poesia da existência, tu és um verso bonito.

Título: tu és um verso bonito
Autor: Leonardo Bissoli

Nesta efêmera jornada que chamamos vida,
o tempo foge como areia entre os dedos, a chamada partida.

E é nesse breve instante, sem demora,
Que a história de Baco, nosso amado cachorro, se inicia

Lhasa Apso, de encanto e graça,
preto por cima, branco por baixo como o luar
e patas beges como a areia esperando as águas do mar.

Em Vitória, no Espírito Santo, viu a primeira luz,
Ludmila, alma companheira em seu colo a ficar.

Anos se passaram, histórias a viver,
do Brasil à Irlanda, suas patinhas a percorrer.

Fronteiras cruzou com passaporte Italiano em suas patas,
vários países visitou,
um viajante destemido, pequeno mas de forte latido.

No condado de Cork, numa manhã serena,
passeando em seu carrinho, o destino o levou,
e seu último suspiro ficou.

A festa preparada, o kit da alegria,
mas, cedo partiu, deixando-nos em melancolia.

Dedicado ciclista, nos pedais da felicidade,
corria livre, como um verso em liberdade.

Anti-social, mas no seu latido uma canção,
ao caminhão de lixo, desafiava, com devoção.

Um mordedor brincalhão, de afeto a expressar,
seu jeito único, que nunca iremos deixar.

Em 23 de Agosto de 2023, 17 anos completaria,
mas a saudade é eterna, a dor perduraria.

Palavras profundas, para expressar a emoção,
no peito, a falta, a saudade, a solidão.

Baco, és a poesia que floresce em nosso ser,
ecoando nos nossos corações, como um belo entardecer.

Nas viagens de sua alma, um poeta peregrino,
deixou marcas na estrada, como versos cristalinos.

Que sua luz perdure, como estrela a brilhar,
nos campos da memória, a eterna recordação a habitar.

Voa, Baco, como pássaro em céu dourado,
em cada lembrança, sempre ao nosso lado.

A vida é curta, sim, mas o amor é infinito,
na poesia da existência, tu és um verso bonito.

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